Vida Sexual sob a benção Divina

Mensagem: O relacionamento físico sexual regido pelos princípios bíblicos resulta na satisfação e realização mutua do casal, tem a benção de Deus e O honra.

Aperte o play ou faça o download.

INTRODUÇÃO

1. Recordando
Na quarta mensagem “Solução de conflitos”, Lc 17.

2. O cristianismo e a Igreja condenam, odeiam a sexualidade?!Em 1992 (Folha de SP, 3 de Abril de 1992) o holandês Paul Verhoeven diretor do filme “Instinto Selvagem” (‘Basic Instinct’), com Michel Douglas e Sharon Stone, numa entrevista a Folha de SP fez as seguintes afirmações: “… Nossa sociedade é baseada em valores cristãos, e o cristianismo e a igreja sempre tiveram uma relação de ódio para com a sexualidade…”.Estas afirmações de Paul Verhoeven apesar de terem sido em 1992 ainda é muito atual pois revela o pensamento de muitos nos dias atuais – “… o cristianismo e a igreja sempre tiveram uma relação de ódio para com a sexualidade…”, “… a Igreja condena que as pessoas tenham uma vida sexual…”.
Paul está certo em sua opinião? Você concorda com ele?
Analisemos o que Deus, Sua palavra nos ensina sobre esta questão da sexualidade, sempre relembrando que fomos criados por Ele, e foi Ele que nos criou, entre outras coisas, como “seres sexuais…
“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros”, Hb 13.4“Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição”, 1 Ts 4.3“… Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma o seu próprio marido. O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também semelhantemente a esposa ao seu marido”, 1 Co 7.2,3“Pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graça, nada é recusável”, 1 Tm 4.4
Os verdadeiros valores cristãos, o verdadeiro cristianismo e a verdadeira igreja não condenam a sexualidade em si mesma, mas condenam o adultério, a impureza, a prostituição etc.

O relacionamento físico sexual regido pelos princípios bíblicos resulta na satisfação e realização mutua do casal, tem a benção de Deus e O honra.

3. O contexto de 1 Coríntios 7O apóstolo Paulo em 1 Co 6 ensina que o corpo do verdadeiro discípulo de Jesus Cristo é “templo”, habitação do Espírito Santo, pertence ao Senhor, e por isso ele deve glorificá-Lo por meio do seu corpo, não fazendo do mesmo instrumento para a prostituição, mas para o que agrada a Deus.
No capítulo 7 o apóstolo responde a perguntas sobre celibato e casamento, deixando claro que a opção de viver solteiro e ou casar são legítimas quando feitas sob aprovação de Deus, devendo-se assumir até o fim as consequências da escolha feita.

Analisemos dois princípios que devem reger o relacionamento físico sexual.

I. O princípio da condição da prática plena da sexualidadePor alguma razão (alguns comentaristas dizem que é porque a igreja cristã vivia num contexto de perseguição, em Éfeso a perseguição já era forte…), o apóstolo Paulo em 1 Co 7 favorece o celibato (vv. 1, 7-9, 27, 38), no entanto sem desprezar o casamento (vv. 2, 27, 28) e enfatizando que o mesmo é aprovado e tem a benção divina (Ef 5:21-33).
O princípio da prática plena da sexualidade é que a mesma deve ocorrer no contexto do casamento – “… Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido”, 1 Co 7:2
Toque, beijo, carinho, identidade sexual, desejos sexuais etc. tudo isso faz parte da sexualidade, e sem o desfrute da intimidade e da prática sexual plena, fazem parte da vida do (a) solteiro (a)… Mas, o desfrute da intimidade e da prática sexual plena fora do contexto do casamento é ‘porneia’ – prostituição, impureza, pecado (não agrada a Deus e é por Ele condenado).
A paixão é loucura (Pv 9:13-18; 7)… O verdadeiro amor espera pelo tempo certo para o desfrute da intimidade e da prática sexual plena.
Você solteiro (a) se não se domina, se vive abrasado (a) – procure no Senhor forças para não cair em tentação ou se case (1 Co 7:9).
Enquanto você não casa – fuja de situações e ou não alimente a sua mente com coisas que te levem a pecar, a impureza, a prostituição…
“Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição”, 1 Ts 4:3.
O caminho para vitória as tentações e lutas sexuais, não é o caminho da auto satisfação, da masturbação, da pornografia virtual etc., mas de uma mente ensinada e conformada com a palavra de Deus, de relacionamentos cujos limites de intimidade sejam compreendidos e respeitados, da prática de atividades recreativas e esportivas e de lazer…
(Re) lembre o princípio da prática plena da sexualidade é que a mesma deve ocorrer no contexto do casamento – “Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus, e não se envergonhavam”, Gn 2:24,25.
Atenção: você que é um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo ao saber de alguém que vive na prática de relações sexuais ilícitas confronte em amor, não acoberte ou aprove tal prática pecaminosa (Rm 1:28-32; Mt 18:15-20; Lc 14:25-33).

“… Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido”, 1 Co 7:2

O relacionamento físico sexual regido pelos princípios bíblicos resulta na satisfação e realização mutua do casal, tem a benção de Deus e O honra.

II. O princípio da dívida mutua“O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também semelhantemente a esposa, ao seu marido”, 1 Co 7:3.No casamento não há espaço para o machismo e nem para o feminismo… Feminismo, o corpo é meu e faço o que quero; Machismo quer dominar, se relacionar com a mulher como se ela fosse um objeto de prazer.No casamento marido e esposa devem se doar um ao outro, vv. 4-7.Há uma dívida mutua entre o casal – conhecer e suprir as necessidades um do outro. Esta é a dívida…
Um cônjuge não deve privar o outro – “Não vos priveis um ao outro…”, v.5A privação, a ausência da prática sexual, deve existir somente no caso de mútuo consentimento – com a finalidade da oração, situações de busca especial a Deus (oração). Também em final de gravidez, pós parto, enfermidade, sob orientação médica etc. é comum um casal ficar longo tempo sem prática sexual plena (não significa ausência de afeição, carinho e companheirismo que deve ser prática constante em todo momento e circunstâncias).
Ainda assim, a privação não deve ser por longo tempo para que Satanás não tente. A ausência do desfrute da intimidade e da prática plena da sexualidade no casamento “abre portas” para “aventuras” fora do casamento.
Desfrutar da vida sexual plena, e o mutuo prazer sexual é divida de um cônjuge para o outro. No plano divino a prática sexual no casamento é para reprodução  - filhos (Gn 1:28; Sl 127), e para desfrute mútuo (Pv 5:15-19; Cântico dos Cânticos).
A privação como meio de negar ao cônjuge a satisfação e realização sexual não é plano de Deus… Cabe a casal orar, conversar sobre a sexualidade, conhecer e suprir a necessidade um do outro.
No caso de problemas por causa de traumas passados (exemplo de pessoas que sofreram violência sexual), distúrbios psicossomáticos, fisiológicos, relacionais etc., que resultem em problemas na vida sexual do casal deve-se buscar ajuda de conselheiros bíblicos e profissionais competentes para auxiliar.
O relacionamento físico sexual regido pelos princípios bíblicos resulta na satisfação e realização mutua do casal, tem a benção de Deus e O honra
Conclusão“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros”, Hb 13.4“Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição”, 1 Ts 4.3“… Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma o seu próprio marido. O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também semelhantemente a esposa ao seu marido”, 1 Co 7.2,3“Pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graça, nada é recusável”, 1 Tm 4.4
Os verdadeiros valores cristãos, o verdadeiro cristianismo e a verdadeira igreja não condenam a sexualidade em si mesma, mas condenam o adultério, a impureza, a prostituição etc.
O relacionamento físico sexual regido pelos princípios bíblicos resulta na satisfação e realização mutua do casal, tem a benção de Deus e O honra
Amor altruísta…Comprometimento…Fidelidade…Respeito…Afeição…São virtudes divinas necessárias para fugir da impureza e prostituição, e desenvolver um relacionamento como solteiro (a) agradável a Deus, e como casado (a) o pleno desfrute e realização sexual no contexto da “Vida a Dois”.
Celibato e casamento, viver solteiro e ou casar,  são opções legítimas quando feitas sob aprovação de Deus, devendo-se assumir até o fim as consequências da escolha feita.

(Próxima mensagem – Junho 03, 19hs – “Filhos fonte de benção divina”).