Casais com o “DNA” de Jesus Cristo

NOVA ALIANÇA
Mensagens bíblicas
Série em Colossenses
A Toda-suficiência de Cristo
16a. Mensagem
15.10.2017
Pr. Domingos M. Alves

Colossenses 3.18,19

 

Mensagem: Maridos e esposas que “armazenam, expressam e transmitem” o pensar e o agir segundo Jesus Cristo edificam um casamento sólido e um lar feliz.

 

A. Recordando

Na 15ª. Mensagem, dias 24.09 e 08.10.2017, em Cl 2.12-17, sob o tema Revele o “DNA” de Jesus Cristo, refletimos que “”o verdadeiro cristão, como “eleito de Deus e amado e santo”, revela em seu novo estilo de vida o “DNA” do caráter de Jesus Cristo””.

Neste contexto relacional, “uns aos outros”, nos versículos 15 a 17 encontramos outras atitudes, virtudes que fazem parte do “DNA” do caráter de Jesus Cristo, na vida do verdadeiro cristão...

Nos relacionamentos com o “DNA” de Jesus Cristo, o amor é o “vínculo”, a paz é o “árbitro”, e a palavra de Deus é o “alimento”.

Sob esta mesma ótica relacional em Cristo devem ser os relacionamentos entre esposas e maridos (3.18,19), filhos e pais (3.20,21), empregados e empregadores (3.22-4.1), e para as pessoas não cristãs (4.2-6).

 

B. Mensagem de hoje – 15.10.17 -  Casais com o “DNA” de Jesus Cristo, 3.18,19.

Alerta! Vivemos momentos, com ferozes ataques, por meio dos mais diversos meios de comunicação de massas, ao modelo bíblico, tradicional do ser e viver casal, e família. Há, entre outros, a ditadura da imposição da ideologia de gênero, de um novo modelo de família, etc., e quem pensa diferente do que tem sido imposto (embora, se apregoe uma democracia, e a liberdade de pensamento e expressão) é taxada de fazer discriminação, de ser retrógrado, radical, fanático religioso... Vindo de um mundo sem Deus, o Deus Criador, único e verdadeiro, tais ataques e imposições não são estranhos, pois a palavra de Deus nos adverte sobre tais realidade - 1 Tm 4.1-5; 2 Tm 3.1-5.

A Igreja de Jesus Cristo, mais e mais, precisa ser “coluna e baluarte da verdade” (1 Tm 3.15) e “batalhar pela fé uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 3).

É baseada na verdade divina: absoluta - eterna - universal, que hoje, nósvamos refletir sobre esposas - mulheres - fêmeas, e maridos - homens - machos.

3.18 Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor. 19 Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura.

“A submissão voluntária por amor a Cristo e o amor sacrificial sem amargura são o ideal de Deus” (Pinto, p. 387).

Maridos e esposas que “armazenam, expressam e transmitem” o pensar e o agir segundo Jesus Cristo edificam um casamento sólido e um lar feliz.

 

I. Esposas sábias que compreendem seu papel e valor

3.18 Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor.

A submissão não é escravidão, subjugação... O que está em foco aqui não são valores diferentes, entre marido e esposa, e sim, papéis diferentes no lar.

Em Deus, o Criador, maridos e esposas, ambos estão sujeitos ao Senhor Jesus Cristo, e devem ter respeito mútuo (Ef 5.21); e, ambos são, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida (1 Pe 3.7).

Em Jesus Cristo e nos ensinos bíblicos, apostólicos, constatamos a liberdade e o valor da mulher, diante de um mundo onde a mulher em muitas épocas e contextos foi e/ou tendo sido desprezada, inferiorizada em relação ao homem...

O mandamento bíblico da submissão da esposa ao marido vai além dos dias do apóstolo Paulo, do contexto da sua época, e/ou das mudanças sociais e políticas e culturais..., ocorridas na história, por duas razões: 1) o argumento da ordem da criação divina, 1 Tm 2.13 “Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva”; 2) o argumento da relação Deus e Cristo, 1 Co 11.3 “Quero, entretanto, que saibas ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo”. (Nota: razõesadaptadas de The Bible Knowledge Commentary).

 Submissão (‘hypotasso’), significa reconhecer o marido como ‘cabeça’, autoridade do lar; ter uma atitude de respeito e valorização do marido, que redunda num desejo natural de servir, apoiar e reconhecer sua liderança em Cristo.

A submissão é um dever da esposa (Martin, p. 130).

Como, convém (‘aneko’), próprio, adequado... No Senhor - É no Senhor,  pelo reconhecimento de que acima da autoridade do marido está autoridade do Senhor. Logo, a mulher que leva Deus a sério vive sob o Senhorio de Cristo, e com sabedoria e coragem não se sujeita a liderança do marido em tudo o que viola, que ofende, a vontade proposicional de Deus revelada em Jesus Cristo e nas Sagradas Escrituras.

No Espírito Santo, a esposa revestida da virtude divina não controla e/ou é o “pescoço” do marido, no sentido de que a “cabeça” se movimenta somente para onde ela quer!!! Se o marido não obedece à palavra de Deus, a esposa com maturidade espiritual procura ganhar o marido “... sem palavra alguma, por meio do seu procedimento, com um comportamento honesto cheio de temor a Deus(1 Pe 3.1,2).

Maridos e esposas que “armazenam, expressam e transmitem” o pensar e o agir segundo Jesus Cristo edificam um casamento sólido e um lar feliz.

3.18 Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor.

Seja uma esposa sábia, que compreende o seu papel e valor.

 

II. Maridos sábios, compreendem que amar a esposa é amar a si mesmos.

3.19 Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura.

Amai (‘agapate’) – atitude contínua e expressão positiva; amor desprendido, altruísta, que envolve sacrifício e serviço visando o bem estar, o benefício da esposa.

Ef 5.25 Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, [...] 28 Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. 29 Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja.

O marido que ama segundo Cristo (caráter e atitude de servo) lidera a esposa espiritualmente (Ef 5.25-27), e a “alimenta” e “cuida” em todas as áreas e necessidades – espiritual, afetiva, física, mental, emocional...

E não a trateis – proíbe ação habitual... Com amargura (‘pikraino’) – ser amargo, chato, irritante...  Fala do atrito causado pela impaciência e “falação” impensada.  A impaciência e os resmungos, o desprezo, a hostilidade etc., geram graves crises de relacionamento e desânimo do cônjuge.

Hb 12.15b ... Nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados.

1 Pe 3.7 Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente herdeiros da mesma graça de vida, para que se não interrompam as vossas orações (cf. Ml 2.13-16).

No Espírito Santo, omarido revestido das virtudes divinasama a sua esposa, como Cristo ama a Igreja, e assim transmite segurança, honra e valor a sua esposa (tornando-a mais “bela” - Pv 15.13; 17.22).

“A submissão voluntária por amor a Cristo e o amor sacrificial sem amargura são o ideal de Deus” (Pinto, p. 387).

Maridos e esposas que “armazenam, expressam e transmitem” o pensar e o agir segundo Jesus Cristo edificam um casamento sólido e um lar feliz.

Seja um marido sábio, que compreende que amar a esposa é amar a si mesmo.

 

Conclusão

Nos relacionamentos com o “DNA” de Jesus Cristo, o amor é o “vínculo”, a paz é o “árbitro”, e a palavra de Deus é o “alimento”.

Sob esta mesma ótica relacional em Cristo devem ser os relacionamentos entre esposas e maridos (3.18,19), filhos e pais (3.20,21), empregados e empregadores (3.22-4.1), e para as pessoas não cristãs (4.2-6).

3.18 Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor. 19 Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura.

“Aquele que vive para agradara a Cristo em primeiro lugar, depois aos outros e, por último a si mesmo, constrói um casamento sólido e um lar feliz” (Wiersbe, p. 186, N.T. 2).

Maridos e esposas que “armazenam, expressam e transmitem” o pensar e o agir segundo Jesus Cristo edificam um casamento sólido e um lar feliz.

 

Lembre-se:

A sua responsabilidade, debaixo da graça e capacitação divina é a de perseverante, e confiantemente aplicar os princípios e as verdades divinas que tens ouvido (Fp. 2.12,13; 1 Tm. 4.7-9; Tg. 1.22-27). Ao meditar nesta mensagem, pergunte-se:

* O queDeus quer transformar no meu modo de pensar e agir?

* Como eu posso colocar isso em prática na minha vida?

* Qual o primeiro passo que darei nessa direção (para que haja real transformação em minha vida)?

 

Conheça... Creia... Aproprie-se... E, pratique a verdade divina para que experimentes a vida plena que há em Jesus Cristo (João 10.10).

 

Bibliografia (utilizada como base da pesquisa nesta série de mensagens):

- Phillips, J. B., Cartas às igrejas novas. São Paulo: Vida Nova, 2ª. Ed.  1972.

- Pinto, Carlos Osvald Cardoso, Foco & Desenvolvimento no Novo Testamento, 2ª. Ed Revisada e Atualizada, São Paulo: Hagnos, 2008.

- MacArthur, John F. Nossa Suficiência em Cristo – Três Influências Letais que Minam sua Vida Espiritual, São José dos Capmpos: Fiel, 1995.

- Martin, Ralph P., Colosseneses e Filemon – Introdução e Comentário. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1991.

- Meyers, Rick - E-sword HD.

- Schaeffer, Francis A., A Igreja do Final do Século XX – Teologia Prática 3, Brasília: Sião, 1998, 2ª. Ed.

- The Bible Knowledge Commentary, Walvoord, Jonh F.; Zuck, Roy B.; Dallas Theological Seminary.  Logos Bible (usando a partir das mensagens de Out. 2017).

- Nesta série de mensagens em Colossenes, de modo geral, a interpretação, das palavras gregas são pesquisadas:  Olive Tree - Bible Study - RA Strong´s; Léxico do Novo Testamento - Gingrich & Danker , Ed. Vida Nova; Chave Linguistica do Novo Testamento Grego – Rienecker & Rogers, Ed. Vida Nova.

 

 

Pr. Domingos M. Alves

domingos.a@novaalianca.com

www.novaalianca.com

Ribeirão Preto – SP – Brasil

Outubrode 2017